domingo, março 18, 2007

Minha irmã querida.

Quem somos?

Todos os dias nos pegamos observando os nossos irmãos, em suas atitudes, em seus comportamentos, em suas escolhas e nos sentimos tão agredidos em nossa 'moral', em nosso 'ser'! Com freqüencia reprovamos, condenamos, mesmo em silêncio, tais atitudes. Nos sentimos realmente incomodados com os nossos companheiros de jornada, e passamos a enxergá-los com desdém, com reservas, com desprezo, como se fossêmos imunes àquelas enfermidades morais que nos recusamos a aceitar, a tentar compreender.

Há aqueles que nos insultam, que nos roubam o patrimônio material, que nos agridem fisicamente, que nos achincalham a conduta, que ridicularizam a nossa maneira de viver, que nos usam para encobrir seus segredos, aqueles que usurpam as nossas oportunidades, que nos fazem cobranças, que nos chamam a atenção, aqueles que parecem ter o dom de tirar o pior de nós.
Mas quem são esses? Muitas vezes os chamamos de semelhantes, e é exatamente o que são. Somos todos nós muito parecidos, acreditem. Temos a mesma natureza, fomos criados da mesma forma e temos o mesmo objetivo, mesmo inconsciente, de alcançar a perfeição e sermos cada vez mais úteis a nós mesmos e aos nossos irmãos. Sim, esses mesmos irmãos que no dia-a-dia são espelhos para nós mesmos, pois refletem exatamente o que somos!

Já se perguntaram porque determinada conduta do nosso irmão nos incomoda tanto, nos perturba tanto? Será que é porque somos melhores que eles, em sua condição social, em sua condição física, em sua condição sexual? É claro que não! Se nos sentimos tão aviltados em nosso íntimo, porque o irmão tem a coragem de assumir-se como é, de buscar pela sua felicidade, de ser fiel à sua consciência, antes de tudo, é porque essa fraqueza, segundo o nosso julgamento, existe de forma muito latente em cada um de nós. Aquele que tem compreensão dos seus propósitos divinos, que sabe de todas as imperfeições que ainda nos são peculiares, pois são intrínsecas à condição humana, não terá outra atitude, senão a vibração caridosa por todos aqueles que ainda não teem, dispersa em si, a semente do bem.

Se agem asssim, se ainda ignoram o real valor da vida, vibremos por eles, mas vibremos por nós, pois nós somos esses irmãos para alguém, nós também somos responsáveis pela felicidade, pela angústia, pelo sofrimento de alguém. Vamos nos colocar sempre no lugar dos nossos semelhantes, para tentar entender o porque de serem dessa ou daquela maneira, e, sobretudo, o porquê de nos sentirmos tão ofendidos, tão magoados.

Perdoemos sempre - façamos isso por nós mesmos, antes de tudo, pois quem verdadeiramente perdoa, esquece, liberta-se e liberta esse irmão, para que se fortaleça e seja capaz de arcar com todas as conseqüências de suas escolhas, de seus atos.

Não queiramos fazer justiça com as próprias mãos. É um erro enorme, acreditem! A criação é tão perfeita que nada pode fugir, burlar as leis naturais de ação e reação.
Agradeço ao nosso mestre Jesus, por ter a oprtunidade de avaliar minhas ações e poder escrever essa mensagem na qual falo de mim mesmo, pois sou semelhante seu, mais que isso, igual a todos vocês, que apenas momentaneamente estamos megulhados num corpo de carne, sem a real consciência de nós mesmos, que porém quando despojados do corpo físico nos veremos constrangidos a devolver parte do que tiramos de nossos irmãos, a quitar parte dos débitos com nossa consciência.

A Terra, esse planeta maravilhoso, é como uma sala de aula. Aqui todos cursam a mesma série, o mesmo nível. As nuances entre nós alunos, são muito sutis. Portanto, aprendamos a nos ver, observando todos aqueles com quem convivemos, como se estivéssemos olhando para nós mesmos. Essa é a verdade. Os papéis diversos que registramos com nossos olhos diariamente, de pais, de mães, filhos, pobres, ricos, saudáveis, doentes do corpo e da alma, todos esses somos nós, pois já representamos muitos personagens no palco da vida, e muitos outros representaremos. Não aqueles que desejamos, mas os necessários e os que merecemos ter.
Amo você querida irmã, você é um presente de Deus para mim. Luzimar 18/03/2007

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Santo Ambrósio

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